segunda-feira, 9 de maio de 2011

ESCRAVIDÃO

A religião Afro, veio através dos africanos que vieram como escravos para o Brasil e para outras nações do mundo. É uma cultura complexa, contendo muitas informações, que hoje é analisada e pesquisada por vários antropólogos, pesquisadores, e existem várias instituições que hoje estão interessadas para estudo desta cultura e tentam compreender e analisar as informações para ver como exercê-la e também procuram estudar as convivências nos terreiros de candomblé.



Os escravos africanos eram proibidos de praticar suas várias religiões nativas. A igreja Católica Romana deu ordem para que os escravos fossem batizados, e eles deveriam participar da missa e dos sacramentos. Apesar das instituições escravagistas e da igreja, entretanto, foi possível aos escravos, comunicar, transmitir e desenvolver sua cultura e tradições religiosas.








A Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel, a Redentora (1841-1921), com sua caneta de ouro, no dia 13 de maio de 1888, depois de aprovada no Senado, com apenas um voto contra. Na Câmara, apresentado em 7 de maio de 1888, o projeto de abolição obteve 83 dos 92 votos a favor. É a lei mais concisa que o país já teve: "Art. 1º: É declarada extinta a escravidão no Brasil; 2º: Revogam-se as disposições em contrário".




Os escravos eram maltratados, castigados e eram vigiados pelos capatazes e feitores.




Os escravos eram, de forma geral, bastante explorados e maltratados eram presos nos ferros pelos pés e pelas mãos. Os negros trazidos para o Brasil pertenciam, principalmente, a dois grandes grupos étnicos: os sudaneses, originários da Nigéria, Daomé e Costa do Marfim, e os bantos, capturados no Congo, Angola e Moçambique. Estes foram desembarcados, em sua maioria, em Pernambuco, Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Os sudaneses ficaram na Bahia. Calcula-se que entre 1550 e 1855 entraram nos portos brasileiros cerca de quatro milhões de africanos, na sua maioria jovens do sexo masculino.





A lei foi apoiada por todos os líderes afrodescendentes da época, chamados então de "Pretos", como José do Patrocínio e André Rebouças, mas ainda não deixou de provocar polêmicas. Críticos afirmam que deu liberdades aos negros e mulatos mas não lhes garantiu alguns direitos fundamentais, como acesso à terra e à moradia, que os permitissem exercer uma cidadania de fato.


Um ano depois do fim da escravidão, Rui Barbosa disse que "queria acabar com o nosso passado negro" e queimou todos os documentos sobre escravidão que encontrou.