Vestuário yoruba
Antes da
colonização os iorubá só usavam roupas típicas, hábito que permanece até hoje,
porém com modificações de influência ocidental.
Trajes sociais masculinos (egbejodá)
Para sair, os homens
idosos e ricos usam uma túnica grande, chegando até aos joelhos, chamada dàndógó. É comum seu uso entre chefes de cidades.
Outra túnica típica é
o agbádá, largo, bem simples, feito em qualquer tipo de
tecido. Costuma ser usado por adultos, mas jovens também podem usar.
Já o gbárìyè é uma túnica sem
mangas, com dois bolsos e bordados artísticos na frente.
Há também o bùbá, comprido, de tecido leve, e com mangas curtas
ou compridas. É aberto do lado na altura do peito, e fecha com três botões.
Serve também para usar como roupa de baixo.
Dànsíkí é outro tipo de roupa
que pode ser usada por baixo.
Todas essas roupas são
usadas sobre diversos tipos de calça (sòkòtò):
Sányinmotan - tipo de calça apertada nas pernas, que chegava pouco abaixo do joelho. Era usada em situações de trabalho em que a perna da calça pudesse atrapalhar. Hoje em dia não se usa mais.
Soro - é uma calça
comprida, até à altura do sapato. A boca não é muito larga. Costuma ser usada
com o
bùbá.
bùbá.
Kembe - é uma calça
tradicional, muito larga desde a cintura até à altura do joelho, depois afinando
para baixo até aos pés.
Nenhum iorubá sai com
suas roupas tradicionais, sem um chapéu (filà), que pode ser do
tipo òrìbì, bentigo, àkete ou eleti aja, que tem pontas
laterais, como orelhas de cachorro.
• Trajes femininos
Para sair as mulheres
iorubá usam:
Aso ìró - é uma roupa enrolada
em torno da cintura até aos pés, como uma canga. Costuma ser usada em cima do bùbá feminino, feito do
mesmo tecido. Atualmente esses modelos são feitos em tecidos europeus.
Bùbá feminino - Semelhante ao masculino, mas com mangas mais curtas.
Sìmí é uma roupa para ser
usada sob o bùbá. Principalmente quando o bùbá é de renda ou lese,
devido à transparência.
Sobre o ombro esquerdo
usa-se o iborùn (tipo pano da costa das baianas), que pode ser de
tecido inglês ou de aso oke.
Quando as mulheres se
vestem com esses trajes típicos, é indispensável usar um turbante (gélé) muito bem
trabalhado.
Para completar colocam
braceletes, anéis e cordões, pintam o rosto com atike e colocam tiro nas pálpebras.